segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sete de Abril


A tranquilidade da rotina
lhes foi tirado
As boas histórias
nesse dia ficaram de lado
Desespero, angustia, dúvida...


Um decidindo o de todos
Medo, pavor, susto...
Ter na frente o carrasco
o seu, o dele e daquele
A vez que deveria se adiar


Barulho, silêncio, sangue...
A esperança da mão amiga
a desesperança do olhar amigo
brutalmente ceifado
O toque gelado


O terror chama atenção
desorientados, todos eles
Outro alguém para decidir
Raiva, compaixão, tristeza...
Encontro de juizes


No fim nada resta
a guerra já fez suas vitimas
A correria, a vida, a morte...
Não sei quantos foram
Mas fazer acontecer
só deixou
dor


MR

Um comentário:

  1. "No fim nada resta
    a guerra já fez suas vitimas
    A correria, a vida, a morte...
    Não sei quantos foram
    Mas fazer acontecer
    só deixou
    dor"

    E que não se diga mais nada. Muito bom.

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